16.3.09

ÀS VEZES O AMOR ACABA

Às vezes o amor acaba
E não há mais o que fazer
A ternura se vai embora
Sem ao menos se despedir.
Às vezes o amor acaba
Embora não se queira o fim,
A alegria bate a porta
Sem dizer se um dia volta.
Às vezes o amor acaba
E é ruim aceitar que sim.
A felicidade não olha para trás,
Caminha no tempo sem reagir.
Às vezes o amor acaba
E não se consola quem chora.
A dor chega sem licença
Sem ligar, somente para ferir.
Às vezes o amor acaba
E nada mais importa.
A ilusão breve se evapora
Sem deixar o sonho ressurgir.
Às vezes o amor acaba
E a lástima é o que sobra.
A doçura do instante se amarga
Sem que se possa impedir.
Às vezes o amor acaba
E a lágrima escorre nervosa.
A calmaria se revolta tempestuosa
Sem que se tente do mar emergir.
Às vezes o amor acaba
E não há mais o que fazer,
Embora não se queira o fim.
E é ruim aceitar que sim
E não se consola quem chora.
E nada mais importa.
E a lástima é o que sobra.
E a lágrima escorre nervosa.
Às vezes o amor acaba,
A ternura se vai embora,
A alegria bate a porta,
A felicidade não olha para trás,
A dor chega sem pedir licença,
A ilusão breve se evapora,
A doçura do instante se amarga,
A calmaria se revolta tempestuosa.
Porque às vezes o amor acaba.
Acaba, enfim.

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