20.3.09

Angeles

Anjos, me respondam,
Vocês estarão por perto se a chuva cair?
Devo acreditar que
Vocês surgirão para serenar a tempestade?
Por um tesouro tão formidável assim,
palavras nunca serão suficientes.
Certamente, se assim for,
As promessas são minhas para lhes oferecer.
Minhas para oferecer...
Aqui, totalmente cedo demais o dia!
Desejo que a lua se ponha e mude o amanhã.
Eu devia saber que
O céu tem seu caminho
Cada um com determinadas lembranças próprias.
Anjos, tudo podia acontecer
Vocês moveriam ambos, a terra e o mar?
Anjos, eu podia sentir
Todas aquelas nuvens escuras desaparecendo...
Igualmente, enquanto eu respiro
Vem um anjo para sua guarda.
Certamente, se assim for
As promessas são minhas para lhes oferecer.
Minhas para oferecer...
(Enya)

16.3.09

ÀS VEZES O AMOR ACABA

Às vezes o amor acaba
E não há mais o que fazer
A ternura se vai embora
Sem ao menos se despedir.
Às vezes o amor acaba
Embora não se queira o fim,
A alegria bate a porta
Sem dizer se um dia volta.
Às vezes o amor acaba
E é ruim aceitar que sim.
A felicidade não olha para trás,
Caminha no tempo sem reagir.
Às vezes o amor acaba
E não se consola quem chora.
A dor chega sem licença
Sem ligar, somente para ferir.
Às vezes o amor acaba
E nada mais importa.
A ilusão breve se evapora
Sem deixar o sonho ressurgir.
Às vezes o amor acaba
E a lástima é o que sobra.
A doçura do instante se amarga
Sem que se possa impedir.
Às vezes o amor acaba
E a lágrima escorre nervosa.
A calmaria se revolta tempestuosa
Sem que se tente do mar emergir.
Às vezes o amor acaba
E não há mais o que fazer,
Embora não se queira o fim.
E é ruim aceitar que sim
E não se consola quem chora.
E nada mais importa.
E a lástima é o que sobra.
E a lágrima escorre nervosa.
Às vezes o amor acaba,
A ternura se vai embora,
A alegria bate a porta,
A felicidade não olha para trás,
A dor chega sem pedir licença,
A ilusão breve se evapora,
A doçura do instante se amarga,
A calmaria se revolta tempestuosa.
Porque às vezes o amor acaba.
Acaba, enfim.